quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Dos pequenos pedaços... Dos que contam...

Recebi a notícia de que um parente de um amigo meu faleceu. Ele estava arrasado. Suas notas decaíram desde o fato e ele se encontra confuso. A adolescência nunca é um período fácil para ninguém, nem para um garoto bom e ingênuo como ele. Conversando sobre a sua falta de rumo, ele dizia que pelo falecimento não conseguiria reagir.

Período difícil da vida, ponto dificílimo de qualquer um: a morte. Algo inevitável a qual todos nós estamos sujeitos. Contei para ele que se esta pessoa era tão especial na vida dele, gostaria que ele andasse para frente e não para trás. Só se fosse um pra trás e dois pra frente.

Não enganei ele como fazem as pessoas. Contei para ele que esta dor não vai passar. Não também que ela continue enorme, como um buraco no peito. Contei que estas coisas, com o passar do tempo, se tornam lembranças agradáveis dos bons momentos em que conviveram. E que esta pessoa fica marcada em nossa vida como o primeiro gosto do beijo ou o primeiro picolé.

Esta é a parte da vida em que devemos nos impulsionar, embora a dor seja imensa. Embora pareça que não haja esperança. Embora pareça que a morte cerca você por todos os lados. Embora pareça que o coração aperta de uma tal maneira que parece que não há solução... Parece que a vida lhe vira a cara. Depois, ainda se cai mais... Mas é somente nossa opção querer criar nossas próprias asas e voarmos até os limites de nossa imaginação... E além.

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigado pela contribuição! Brevemente a lerei e comentarei!

Template by - @Dudshp | desde 10/11/2009