segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Banana é diferente de coco

Eu vi um pai e um filho conversando em frente a uma bananeira. O filho, admirado, perguntou ao pai:

-Pai, esta é uma árvore linda.
-É sim, meu filho. É uma bananeira.
-Que linda, pai! Pega um coco para mim?
-Filho... Esta é uma bananeira, não um coqueiro. Um coqueiro dá coco. Um bananeira dá banana.

Olhando aquela bonita cena, me lembrei de como criamos expectativas em relação principalmente às pessoas. Pensamos algo sobre elas e simplesmente concluímos vários pré-supostos nem sempre verdadeiros. A partir do momento que não conseguimos o que esperávamos, tamanha nossa ansiedade, nos frustramos em relação ao outro. E, a partir disto, minimizamos aquela pessoa.

Não podemos esperar que uma bananeira dê coco. Nunca. As pessoas são só pessoas. Raramente, muito raramente, elas mudam. As pessoas mudam em relação a necessidade de que se consiga um objetivo. Mas mudarmos o que nós somos, mesmo que nós não gostemos, é um custo muito alto. Nem sempre estamos dispostos a pagar a emoção necessária para que seja feito.

É aquela velha história da relação custo/benefício. Embora haja a regra geral de que menor custo com maior benefício é melhor, nem sempre percebemos isto quando envoltos em contratempos ou enquanto não mudamos nosso visão de mundo. Decisão, é no sentido lato da palavra, cindir sobre os caminhos que podemos escolher. E que são nossos. Somente nossos.

2 comentários:

tainá disse...

=) que bonito

Gustavo Nader disse...

Oi meu anjo,

Que bom que veio participar! Queria chamar o Leo e o pessoal do filme pra poderem participar também... Poderia me fazer essa favor? :)

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Obrigado pela contribuição! Brevemente a lerei e comentarei!

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